Uma nova perspectiva para o Brasil foi apontada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) com uma crescente na economia e essa linha tende a se sustentar também no restante da América Latina e Caribe com dados destacados já no primeiro semestre do ano de acordo com o relatório Perspectiva Econômica Global, divulgado nesta terça-feira (11).

Os números também mostram uma desaceleração prevista em 2023. Com crescimento de 1% conforme apontou o FMI. Os números para o ano que vem ficaram em 0,1 ponto abaixo na estimativa final. Esses números são parecidos com os do Banco Central (BC) que apontou 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e 1% em 2023. Na avaliação do Ministério da Economia, os números são positivos e enxergam alta de 2,5% para o próximo ano.

Perspectiva para o Brasil e Deflação

Nesta terça-feira (11) foi publicado o Índice de Setembro referente ao preço do consumidor ou “INPC”. Essa pesquisa está relacionada com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostrou números com deflação – queda nos preços de 0,32% no último mês.

Essa medição tem a ver com a variação da cesta de compras para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Esse resultado ficou próximo ao mês de agosto em -0,31%.

Perspectiva positiva

A projeção para o crescimento da economia brasileira ganhou notoriedade depois que o Banco Central (BC) estimou que até o final do ano ocorra expansão do Produto Interno Bruto (PIB) somado com os bens e serviços produzidos no país em 2,7% de acordo com o Relatório de Inflação.

Em nota, o Banco Central enfatizou que o aumento do valor do Auxílio Brasil deu um “boom” na economia, somado ao arrefecimento da inflação, sobretudo com a queda nos preços de combustíveis, energia e serviços de comunicação.

A inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve encerrar 2022 em 5,8%, no cenário com taxa de juros (Selic) em 13,75% ao ano e câmbio partindo de R$ 5,20. No relatório anterior, em junho, a projeção era 8,8%.