O Pix consolidou-se como a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores brasileiros. Em dois anos, foram feitas 26 bilhões de transações pela ferramenta, esse dado foi levantado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Desde que chegou aos smartphones brasileiros em 16 de novembro de 2020, a ferramenta tem mostrado praticidade na hora de pagar dentro dos comércios que já estão habilitados em receber esse meio de transferência de dinheiro. Desde maio deste ano que o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito) e TED (transferência eletrônica disponível).

Outro dado relevante também em 2022 apontado pela Febraban é que o Pix também já superou a opção de pagamento para cartão de débito e crédito. Para se ter uma ideia, logo quando começou o ano, a ferramenta era bastante utilizada em comércios e sites de compras que colocaram a opção.

Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

Pix consolidou-se e o cartão de crédito mantém-se forte

Pagamentos com cartões movimentaram quase R$ 830 bilhões no 3ª trimestre e essa média representa cerca de mais de 110 milhões de pagamentos por dia em nosso país. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

As compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 20% e desde o início do ano os brasileiros realizaram R$ 2,42 trilhões em pagamentos, o que representa um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2021.

O 13ª salário vem para somar

Na medida que o ano está prestes a fechar o ciclo, os brasileiros têm em mente uma só coisa: 13ª salário em 2022. O benefício que existe desde 1962 pelo então presidente da época João Goulart, tem trazido ao mercado brasileiro de maneira pujante volumes em vendas em vários setores dentro da indústria e comércio.

Para se ter uma ideia, em 2021, foram injetados na economia cerca de R$ 232 bilhões de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O pagamento deverá ser feito até dia 30 de novembro de 2022 (uma parcela) ou então pagar duas, sendo a última até o dia 20 de dezembro do ano vigente. De acordo com a lei estabelecida na primeira parcela, o trabalhador recebe um valor equivalente à metade do salário atual, sem descontos de impostos e benefícios. Já na segunda parcela vêm descontados o imposto de renda e contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Aqueles que pediram o adiantamento do 13º nas férias recebem apenas a segunda parcela.