A inflação na indústria teve aumento de 0,56% em fevereiro com base no Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas. Com base em fevereiro do ano passado o valor está bem abaixo, sendo que fora registrado em mais de 5% quando comparado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador acumula taxas de 1,77% no ano e de 20,05% em 12 meses. Ao todo foram pesquisadas 24 indústrias, sendo que 15 alegaram aumentos dentro das suas próprias produções, ou seja, a inflação na indústria tem crescido, mesmo que de maneira tímida.

As empresas que entraram em destaque foram as de extrativas (8,34%), refino de petróleo e biocombustíveis (1,70%) e alimentos (0,70%). Por outro lado, nove atividades tiveram deflação (queda de preços), entre elas metalurgia (-2,55%).

Redução de IPI

O IPI é cobrado sobre produtos industrializados que incidem para itens nacionais e internacionais que durante o seu processo de fabricação passou por alguma indústria. Por ser de competência federal, somente a União pode cobrá-lo.

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Há pelo menos três semanas que o Governo Federal liberou que as concessionárias fizessem uma redução de impostos nos veículos já produzidos e que estão em estoque. A medida tem a ver com o IPI que causará renúncia tributária de R$ 291,4 milhões neste ano.

Nova alta na Inflação

Foi registrado pela 11ª vez nova alta na inflação brasileira. A pesquisa veio do Boletim Focus que Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que deve fechar este ano em 6,86%.

Até 2024 são esperados que o números caiam e estacionem em 3,2% conforme destacou o boletim em seu último levantamento.

A taxa básica de juros, a Selic, para 2022, deve ficar em 12,75%. Nas projeções futuras poderá estar entre 8,25% e 8,75% em 2023, assim como, 7,38% e 7,75% somente em 2024. São os números apontados pelos especialistas.