O mercado interno influenciado pela moeda norte-americana elevou o patamar do dólar, que ficou por 11 dias abaixo dos valores médios quando comparado com o final do ano de 2022 devido a nova mudança de gestão no governo do país. Na semana passada os números mostraram R$ 0,10 a menos, para essa semana o valor começou em R$ 5,20.

Essa mudança de valores deve-se às questões relacionadas com as ações da Americanas, que sofreu um baque financeiro e com isso influenciou a vida dos seus investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e outros pontos dentro da política apresentadas por Lula no Banco Central (BC).

A alta do dólar no Brasil ocorreu na contramão do recuo perante as principais moedas internacionais. As bolsas norte-americanas fecharam em alta, impulsionadas principalmente pelas empresas de tecnologia.

Mercado Interno e inflação

A inflação em dezembro virou assunto mais uma vez. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 0,62 %, após apresentar deflação de 0,68% em julho, 0,36% em agosto, 0,29% em setembro e 0,59% em outubro. Grupos de itens como os de alimentos e saúde corresponderam por mais da metade da inflação das famílias de renda muito baixa, com 0,43 ponto percentual dos 0,71% de inflação. Entre as famílias de renda alta, esses mesmos grupos correspondem a 0,21 ponto percentual dos 0,50% de inflação.

A maior pressão inflacionária no ano de 2022 vieram dos grupos correspondentes ao de alimentação e bebidas, com destaque para cereais (8,7%), farinhas e massas (22,7%), tubérculos (40,2%), frutas (24,0%), leite e derivados (22,1%), aves e ovos (7,9%) e panificados (20,6%). Para as famílias de renda muito baixa e baixa, mais da metade da inflação veio desse grupo.

As vendas no comércio em setembro, naquele tempo, superaram as expectativas em 1,1%, o que também superou os números no mesmo período do ano anterior (2021). Esses dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que foram divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para se ter uma ideia, nos setores de jornais, livros e revistas tiveram crescimentos de 2,5%; equipamentos para escritórios 1,7% e produtos alimentícios 1,2%.