Em nota divulgada na última sexta-feira (18), sobre os reajustes de preços dos combustíveis, a Petrobras informou que defende os preços de acordo com as normas de valores do mercado internacional de petróleo. A estatal informou que segue essa regra para não ocorrer o desabastecimento nas regiões do Brasil.

A Petrobras também destacou que os reajustes são bons para o mercado brasileiro para que ele continue a suprir as necessidades dos distribuidores, importadores e produtores.

Também ficou acordado que novos reajustes não serão tomados a curto prazo. O que tem causado apreensão aos consumidores desde a sexta-feira (11), quando ocorreram os aumentos na gasolina (18%), diesel (25%) e gás de cozinha (16%).

Desde o início da semana passada que o mercado denominado “energéticos” sofreu um baque no aumento do barril de petróleo que se aproximou dos US$ 140, por causa da Guerra na Ucrânia, pressionados pela alta internacional do petróleo.

Em nota, a Petrobras explicou sobre os reajustes de preços nos combustíveis. “Os valores aplicados naquele momento, apesar de relevantes, refletiam somente parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, que foram fortemente impactados pela oferta limitada frente à demanda mundial por energia”.

Também justificou: “Nos últimos dias, observamos redução dos níveis de preços internacionais de derivados, seguida de forte aumento no dia de ontem. A Petrobras tem sensibilidade quanto aos impactos dos preços na sociedade e mantém monitoramento diário do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade, não podendo antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preços”, finalizou a empresa.

Outros fatores demonstrados são a volatilidade de preços com a crise no Leste Europeu em meio às sanções aplicadas sobre a Rússia e por ela representar 7% do comércio global, mais 40% dos negócios com a Europa.

Houveram também novas ondas de Covid na China o que implica na desaceleração da economia mundial.Para esta semana o barril do petróleo voltou a cair e estacionou abaixo de US$ 100, mas corre o risco de aumentar em mais 8% com a valorização.