O consumo das famílias brasileiras virou assunto nesta semana com base nos dados apresentados pelo indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) que determina como está a percepção dentro dos lares. Os números ficaram em 1,4% com base no mês de setembro.

Os números mostraram que desde janeiro deste ano está tendo uma alta de consumo nos lares brasileiros, mesmo que tímida devido a altas taxas de inflação que tem assolado o país em virtude da recorrente mudança do dólar e também da guerra russo-ucraniana no Leste Europeu que afetou inclusive o mercado de commodities como petróleo.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os números deste mês superaram os de mesmo período em 2021 em 16,5%, uma vez que naquele tempo também estava ocorrendo fases da pandemia onde muitos ainda estavam reclusos em virtude do vírus, tendo então pouco consumo fora dos lares.

Um ponto que ficou destacado foi a circulação de moeda e poder de compra por meio do Auxílio Brasil que está sendo distribuído às famílias de baixa renda conforme tem destacado o programa do Governo Federal. Já para os próximos meses a estimativa também aponta que será positiva. Os números revelam algo em torno de 1,2% até o final do ano.

A própria CNC também apontou que mesmo que esses programas sociais em muitos casos sejam temporários e com mudanças constantes de valores, fica ressaltado que essa perspectiva de alta no consumo está ligada pelas famílias com renda acima de dez salários mínimos que de uma certa forma também estão fazendo a economia girar.

Produtos em queda vs Consumo das famílias

O consumo das famílias está ligado ao fato também de ações estarem sendo feitas com base em decisões políticas por meio do Governo Federal. Uma vez que os preços dos combustíveis e a redução no gás de cozinha fizeram com que “sobrassem” mais capital para ajudar no estímulo da economia. Vale reforçar que o mundo está enfrentando uma inflação gravíssima devido a problemas ocorridos no Leste Europeu com a guerra.