O Tesouro Direto é o jeito mais simples, fácil e rápido de começar a investir na renda fixa e com uma rentabilidade bem maior do que a poupança. É uma opção de aplicação de valor pequeno, onde você pode começar com um capital reduzido, e ainda tem baixo risco.

No entanto, muitas pessoas possuem dúvidas e questionamentos sobre esse tipo de investimento, em especial aquelas que estão iniciando agora a fazer seus aportes financeiros e não sabem onde aplicar o dinheiro.

Logo, como uma forma de ajudar, abaixo estão todas as informações mais importantes que você precisa saber hoje sobre o Tesouro Direto para começar a investir. Confira agora mesmo!

O que é e como funciona?

Se trata de um programa de investimento ofertado pelo Governo Federal em conjunto com a B3. Assim, através dele é possível fazer a compra de títulos de dívida federal, onde o risco é baixo e o rendimento é superior à poupança. Em outras palavras isso quer dizer que você vai emprestar capital ao governo.

No entanto, por emprestar dinheiro ao governo, você é recompensado por isso, o que é feito através do pagamento de juros, que podem ser prefixados, juro por ano estabelecido antes do investimento, ou pós-fixados, juro fixo por ano acrescido da variação de um índice, como IPCA ou Selic.

Inclusive, é muito importante entender esses dois indexadores:

  • IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – É a chamada inflação do Brasil e seu papel é essencial nos investimentos, visto que a rentabilidade só é possível quando o ativo tem a valorização acima do IPCA;
  • Selic – Se trata dos juros básicos da economia, determinados pelo Banco Central como uma forma de controlar o crédito e a inflação ou alavancar a economia. A Selic reflete nos rendimentos da renda fixa e são acompanhadas pelo CDI, que é o indicador de rentabilidade dos juros.

Enquanto a sua quantia está rendendo, você tem um título, ou frações de um título, no seu nome. Dessa forma, se tem a promessa do pagamento que será realizado futuramente pelo governo. Como o governo é responsável exclusivamente pela compra e venda desses títulos, ele é quem determina o valor segundo a demanda, logo os preços podem variar.

Inclusive, é exatamente por esse motivo que você pode perceber rendimentos maiores ou menores, mas isso não quer dizer que você está perdendo dinheiro, apenas que o valor do título foi alterado.

Caso mantenha a aplicação até a data de vencimento, receberá a rentabilidade que foi determinada, não importa qual o preço desse papel no mercado. Contudo, se o resgaste for realizado antes do prazo, é preciso aceitar o valor da negociação do dia.

Tipos de títulos do Tesouro Direto

Como dito, existem basicamente dois tipos de títulos ofertados, os pós-fixados e prefixados. Assim, eles podem render juros anuais, juro fixo mais uma variação do IPCA ou um juro menor e a variação da Selic. Então, confira quais são os tipos!

Tesouro Selic

É o ativo mais básico, indicado especialmente para quem busca montar uma reserva de emergência. A sua rentabilidade é próxima à Selic e apresenta liquidez diária.

Tesouro Prefixado

Tem uma taxa fixa de rendimento no momento da aplicação, ou seja, você já sabe desde o começo quanto vai receber desse investimento. Por esse motivo, é mais recomendado para quem busca um rendimento certo e que pode manter o valor aplicado até a data de vencimento.

Existe também o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, semelhante ao anterior, mas aqui você recebe os juros que renderam a cada seis meses, logo é ideal para quem busca renda adicional a cada semestre.

Tesouro IPCA+

É o título do Tesouro Direto que oferta proteção contra a inflação e o seu rendimento é determinado por uma taxa prefixada mais a variação do IPCA. Logo, é indicado para quem busca aplicar o dinheiro por mais tempo.

Há também o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, onde são pagos a rentabilidade base de cada semestre em que o valor ficou aplicado. É possível escolher títulos disponíveis com datas de vencimentos distintas.

Como investir no Tesouro Direto?

Para investir no Tesouro Direto é necessário abrir uma conta em uma corretora, pois é ela que faz o registro das operações de compra e venda de títulos e a guardam esses papeis para seus consumidores. O bom é que existem várias corretoras no mercado e basta que você escolha a que mais atenda às suas necessidades.

Então, transfira o valor que você vai aplicar, a quantia mínima normalmente é a partir de R$ 100,00. Escolha em qual título vai investir, é possível investir em mais de um. Assim, confirme a sua aplicação e deixe o valor rendendo.

Conclusão

O Tesouro Direto é uma aplicação que pode fazer parte da carteira de investimento de qualquer perfil, visto que se trata de um título simples, seguro e com rendimento superior à poupança. Logo, se torna uma excelente alternativa para manter uma reserva de emergência, por exemplo.