O volume de crédito bancário deverá ser maior até o final do ano. O Banco Central (BC) prevê que cerca de 14,2% deverá crescer até o final de dezembro, indo na contramão dos 11,2% estabelecidos em junho passado. Os dados correspondem ao Relatório de Inflação publicado pelo BC nesta quinta-feira (29) que corresponde ao trimestre no ano.

Na melhor das hipóteses o crédito poderá chegar até 17,2% quando falamos na modalidade ofertada pelos bancos no que diz respeito ao empréstimo de dinheiro com taxas já definidas nas assinaturas de contratos. Os créditos definidos pelo Governo Federal estão no patamar de setores habitacionais, rurais, infraestrutura e microcréditos.

O volume de crédito para as pessoas físicas (PF) é aguardado em torno de 17% e 19% com estoques livres de crédito. Especialistas apontam que o índice de pessoas empregadas tem gerado boa expectativa na aprovação do nome via bancos e financeiras na hora de solicitar o crédito pessoal.

O Banco Central também enfatizou que as linhas de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estão refletindo o efeito do aumento da margem consignável. Também foi apontado que para as empresas é aguardado algo por volta de 15%. A primeira previsão para 2023 é de crescimento do volume de crédito de 8,2%.

Volume de crédito no consignado

A portaria nº 816 vinculada ao Ministério da Cidadania autorizou o consignado aos cadastrados no Auxílio Brasil conforme publicação feita no Diário Oficial da União, na última terça-feira (27). A garantia para ter acesso aos créditos é uma forma do Governo Federal levar empréstimo com desconto na fonte.

Ficou estabelecido que os juros mensais ficarão em 3,5% ao mês com 24 parcelas no máximo, mas os juros poderão ser menores de acordo com a instituição financeira e as políticas de juros por elas praticadas.