Você já deve ter ouvido falar na diversificação da carteira de investimento, certo? Inclusive, existe um ditado popular que diz o seguinte: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Então, isso faz total sentindo também para o mercado financeiro.

Afinal de contas, deixar todo o seu capital em uma só aplicação é muito arriscado, além de nem sempre ofertar os melhores rendimentos. Assim, a alternativa mais coerente é fazer a distribuição do seu dinheiro em investimentos diferentes. É claro que tudo deve ser feito de acordo com seu perfil e com a melhor rentabilidade possível.

Portanto, para que fique mais fácil fazer essa diversificação, é necessário que você aprenda como montar a sua carteira de investimento. A partir disso fica mais fácil proteger seu patrimônio. Então, confira abaixo!

Mas afinal, o que é uma carteira de investimento?

Para os iniciantes no mundo dos investimentos, o termo pode não ser muito familiar, mas o seu significado é fácil de compreender. Afinal, uma carteira de investimentos nada mais é que o portfólio dos seus ativos, ou seja, um conjunto de escolhas feitas por você de onde aplicar seu dinheiro. Assim, ela pode ter títulos da renda fixa, variável ou de ambas.

Desse modo, a forma como você constrói essa carteira afeta de maneira direta o seu rendimento e até mesmo seu patrimônio. Ora, qualquer decisão arriscada ou equivocada pode acarretar em prejuízos financeiros para o seu bolso.

Por esse motivo, montar uma carteira de investimento diversificada é importante para uma melhor distribuição do seu capital, assim ele ficará alocado entre vários ativos de forma equilibrada. Logo, se um investimento não apresentar um bom desempenho, por exemplo, os outros podem ser suficientes para cobrir as perdas.

Como montar uma carteira de investimento diversificada?

Existem alguns fatores importantes a serem seguidos no momento de montar a sua carteira de investimento adequadamente. Assim, é importante levá-los em consideração a fim de escolher os ativos certos e, com isso, aumentar as suas chances de ter uma boa rentabilidade. A seguir, confira algumas dessas práticas!

Conheça seu perfil de investidor

Conhecer seu perfil de investidor é o primeiro ponto a se considerar para montar a carteira de investimento. Isso porque, com essa informação você consegue identificar melhor quais são os ativos adequados para aplicar. Por exemplo, se você quer comprar algo daqui a um ano e o seu perfil é conservador, a tendência é que a sua carteira tenha títulos de renda fixa.

Estabeleça o tempo de aplicação

O tempo também é um fator fundamental quando se fala em dinheiro, já que os juros compostos precisam dele para trazer os rendimentos. Em outras palavras, isso quer dizer que quanto mais tempo você deixa o dinheiro investido, maiores são as chances dos seus resultados serem satisfatórios.

Aliás, é importante salientar um ponto aqui: o tempo tem ligação direta com o prazo que você determinou para o alcance de um objetivo. Por exemplo, a compra de um carro novo não terá o mesmo intervalo de tempo que a formação de uma reserva de emergência, pois essa última é pensada a longo prazo.

Diante disso, é possível dizer que esse fator traz mais segurança para as suas aplicações. Se você tem uma meta de longo prazo, é muito provável que sofra menos com as mudanças do mercado do que aqueles que aplicam pensando em um período curto.

Logo, o tempo de aplicação tem efeito no momento de montar uma carteira de investimento diversificada, já que ele contribui para o aumento do seu patrimônio. Como mencionado, quanto maior for esse prazo, maiores também tendem a ser os seus retornos.

Determine a quantia para investir

É possível fazer apenas uma aplicação e deixar o capital render. Também é possível realizar aportes periódicos, visando o crescimento do dinheiro. Esse último é o mais recomendado, uma vez que a consistência garante a realização dos seus objetivos com mais rapidez.

Então, se optar por fazer aplicações mensais, não se esqueça de estabelecer a quantia para investir. Nesse momento, é fundamental ter metas pré-determinadas e ter em mente quando elas devem ser concretizadas para se ter uma ideia do quanto será necessário aplicar.

No caso de objetivos mais ambiciosos, como a compra de uma casa, por exemplo, você deve conciliar:

  • Os valores aplicados;
  • Os riscos do investimento;
  • O tempo.

No caso da aquisição da casa própria, você deve fazer investimentos mais altos e, preferencialmente, na renda variável. Contudo, embora ela garanta retornos maiores, os riscos também são proporcionais, já que é assim que a equação funciona.

Escolha os ativos

Agora é o momento de montar uma carteira de investimento diversificada, colocando em prática tudo que já foi visto acima:

  • Seu perfil de investidor;
  • Tempo de aplicação;
  • Valor a ser investido.

Caso tenha dificuldades em criar essa carteira, é possível contar com ajuda especializada oferecida pelas corretoras de valores. A ideia desse tipo de serviço é garantir uma boa rentabilidade, respeitando os riscos que você está disposto a correr.

Montar uma carteira de investimento diversificada é a melhor forma de reduzir os riscos e atingir seus objetivos. Afinal de contas, os seus aportes financeiros serão distribuídos de forma adequada, garantindo uma boa rentabilidade.