Aqui no financentro.com estamos publicando uma série de textos indicando tipos de pessoas que você deve se aproximar, e tentar ser; bem como indicando os tipos que você deve se afastar, e deixar de ser.

Dentre aquelas que você deve estar sempre por perto estão as pessoas agradecidas, as pessoas inspiradoras, as abertas (você pode ler mais sobre como ser e como identificar esse tipo de pessoa lendo a matéria aqui neste link), as pessoas motivadas, as pessoas positivas e as pessoas apaixonadas (para saber como são esse tipo de pessoa, você pode acessar esse link aqui).

Já entre as pessoas que você deve se afastar rapidamente, e tomar cuidado para não ser uma delas, estão as pessoas que só se queixam, as pessoas invejosas, as pessoas que só se vitimizam e as pessoas psicopatas (para saber mais sobre esse tipo de pessoa, nossa matéria está neste link).

Na postagem de hoje, vamos falar sobre outros dois tipos de pessoa que você deve evitar ser, e se atentar para estar longe delas.

 

Pessoas que fazem fofoca

O problema da fofoca é que ela cria um ambiente de hostilidade e de desconfiança no ambiente que é espalhada. 

Geralmente ambientes familiares e de verdadeiros amigos a fofoca não tem uma vida muito longa. Se as pessoas confiam umas nas outras, e devem ser abertas para que não haja ruídos de comunicação entre elas. Deste modo, um boato não se concretiza, pois as pessoas não têm segredos umas com as outras. Da mesma forma, uma pessoa não tem interesse em se aprofundar na vida íntima da outra.

O problema é, geralmente, em ambientes de trabalho. A pessoa que faz fofoca, ou mesmo a que está interessada em conhecer e propagar histórias das outras, acaba perdendo o tempo e a energia que poderia estar usando para outras finalidades mais produtivas e efetivas.

Geralmente fazer fofoca é uma refúgio para pessoas que não possuem muita bagagem cultural para conversar sobre assuntos que trazem benefícios mútuos, ou seja, para quem está conversando e para si  mesmo. Isto significa que estão sempre preocupadas em saber como estão as responsabilidades dos outros porque não assumem as suas.

 

Pessoas agressivas

Pessoas agressivas são pessoas que carecem de empatia, ou seja, têm dificuldade de se colocar no lugar das outras. Por serem egoístas, colocam os seus interesses e direitos como exclusivos.

Muitas vezes as pessoas agressivas chegam ao ponto de cometerem o assédio moral. Não é preciso que a pessoa que está sendo agressiva seja um superior hierárquico. Até mesmo colegas de trabalho de mesma hierarquia dentro de uma empresa podem estar cometendo assédio moral.

O assédio moral tramita em regime de urgência no Congresso Nacional para se tornar um crime. Por enquanto, aquele que se sente agredido deve apelar para a Justiça do Trabalho. Se o juiz entender que acontece ou aconteceu o assédio moral, a penalização é apenas civil – ou seja, o agressor, e às vezes a empresa, é condenado a pagar uma indenização ao agredido, até mesmo uma multa, mas não pode ser preso por essa atitude. Ela não é considerada, ainda, um crime.

Viver com alguém agressivo pode ser muito prejudicial. Isto porque a grande maioria das pessoas são pacíficas, esperam viver suas vidas sem estarem em conflitos psicológicos com os outros, muito menos chegarem a vias de fatos – agredir fisicamente alguém que é agressivo no trabalho.

Por isso, você nunca deve se culpar por não revidar atitudes agressivas dos outros com você. Muito menos achar que alguma atitude sua pode ser de dar o troco na agressão que sofreu. A melhor atitude, a mais urgente, é se afastar da pessoa agressiva.

 

Comunicação violenta

Uma das principais características da pessoa agressiva é usar da comunicação e da linguagem violenta. Esta forma de se comunicar gera mal entendidos, ruídos de comunicação. Por isso, é importante estar atento às características de uma comunicação violenta, para saber se estamos agindo assim, ou para identificar essas características na linguagem do outro e nos protegermos.

A comunicação violenta se dá de algumas formas:

  1. Comparação – comparar pessoas e situações. Fazer isso é uma forma de julgar o outro. E geralmente qualquer julgamento não leva em conta toda a complexidade que envolve pessoas e situações. Ainda, muitos julgamentos entram na esfera moral. E a moral é algo que pertence a cada pessoas, são valores próprios. Algumas empresas tem o hábito de comparar funcionários e equipes. Muitas vezes isso é caracterizado como assédio moral. Fique atento e não caia nessas armadilhas.
  2. Generalizações – usar palavras como “nunca” e “sempre”. O problema de generalizar pessoas e situações é que, quase sempre, essa não é uma afirmação verdadeira, é uma mentira. Numa comunicação agressiva, costumamos falar e ouvir que a pessoa sempre comete o mesmo erro, que a pessoa nunca chega no horário, ou mesmo que a pessoa nunca te ouve ou é ouvida. Geralmente essa não é uma verdade. 
  3. Esconder a verdade – até mesmo deixar de comunicar pode ser uma linguagem agressiva. Às vezes costumamos deixar de comunicar o que sentimos, para evitar agredir o outro. Se estamos falando que a situação está boa e não está, estamos escondendo do outro uma informação, e não agindo com respeito.
  4.  Unindo o dica anterior com essa, prefira frases assertivas que comuniquem corretamente. Um exemplo é usar o modelo “Quando você faz isso, eu me sinto assim.”
  5. No final, você pode oferecer uma solução para que a pessoa deixe de agir de uma maneira agressiva, ou mesmo uma ação que você mesmo pode realizar para melhorar aquela comunicação agressiva.

A convivência é complexa sempre. Mas pode se tornar melhor com nossas atitudes. Pensa nisso e bom fim de semana!