Antes de começar a realizar as suas aplicações financeiras é fundamental se sentar e montar seu plano de investimento. Afinal de contas, sem o planejamento correto, que estrutura sua direção no mundo dos investimentos, você tem maiores chances de perder o seu objetivo final.

Isso porque esse plano é uma maneira de ajudar a racionalizar as suas decisões financeiras, tornando o caminho bem mais claro para que não haja erros e para que as perdas sejam minimizadas.

Logo, como uma forma de ajudar nessa tarefa, abaixo você vai entender o que é um plano de investimentos e como começar a montar o seu agora mesmo. Confira!

Mas afinal, o que é?

Como o próprio nome já deixa a entender, esse plano é basicamente uma forma de você direcionar as suas aplicações financeiras de modo correto e efetivo. Através dele, é possível ter uma visão mais clara e simples das suas metas, aplicações que mais se relacionam com o seu perfil, o orçamento disponível para investir e até mesmo o tempo que você vai levar para atingir os objetivos estabelecidos.

Sendo assim, ele funciona como uma espécie de mapa que vai guiar todas as suas ações e, de certa maneira, ajudar você a navegar no mundo dos investimentos. Pode parecer um pouco bobo, mas acredite, o plano é extremamente relevante e útil.

Portanto, de modo amplo, nesse plano estarão contidas as seguintes informações:

  • Objetivo das suas aplicações financeiras;
  • Os investimentos mais adequados ao seu perfil;
  • Os maiores riscos dos investimentos e como diminui-los;
  • O prazo para o alcance dos seus objetivos.

Como montar um plano de investimentos?

Entendendo agora do que se trata esse planejamento de investimentos, é o momento de você aprender com exatidão como montar um, pois só assim você vai começar a obter as vantagens que esse documento vai lhe trazer. Então, veja!

Avalie a sua situação financeira

A primeira etapa e uma das mais importantes também é avaliar a sua situação financeira atual e isso pode ser feito levando em consideração alguns aspectos, como:

  • Salário;
  • Despesas fixas;
  • Despesas de longo prazo;
  • Valor investido atualmente;
  • Possíveis novas fontes de renda;
  • Valor mensal disponível para aplicação financeira.

A partir de todos esses pontos detalhados, automaticamente você passa a ter uma visão mais clara da sua vida financeira, bem como da sua capacidade em realizar investimentos.

Determine seus objetivos

Quando você decide realizar um investimento, naturalmente é necessário que existam objetivos envolvidos e a sua meta pode ser qualquer coisa, como:

  • Ficar rico;
  • Ter a sua aposentadoria garantida;
  • Fazer uma viagem com a família;
  • Comprar um novo carro;
  • Comprar um imóvel.

Então, seja qual for o seu objetivo, faça uma pesquisa completa para compreender seus custos relacionados a ele e assim você vai saber qual valor exato precisará para atingir. Muitas vezes, existem despesas escondidas que pegam você de surpresa, como o carro que precisa de manutenção, por exemplo.

Descubra seu perfil de investidor

Conhecer seu perfil de investidor é também uma das etapas mais importantes no plano de investimentos, uma vez que ele está atrelado ao risco com que você está disposto a lidar e isso é essencial para nortear as suas aplicações.

Dessa maneira, se você prefere correr o menor risco possível, por exemplo, então você corresponde ao perfil conservador. Contudo, se você tem um perfil que aceita um risco equilibrado, o seu perfil é moderado. Por fim, se você não tem problemas com grandes riscos, o seu perfil é arrojado.

Imponha um prazo para o seu investimento

Se você já sabe qual o objetivo da sua aplicação e entende qual é o seu perfil como investidor, falta agora determinar o prazo para atingir a meta. A duração de investimento é chamada de “horizonte do investimento” e pode mudar de acordo com o que você deseja alcançar.

Logo, se o objetivo da sua aplicação é a aposentadoria, por exemplo, o investimento deve ter um tempo mínimo de 360 meses, o que corresponde a 30 anos. Contudo, se o valor aplicado é para uma viagem em família, o tempo é menor, pois 12 meses (um ano) já é mais do que suficiente.

Escolha a aplicação financeira certa segundo o seu plano

Agora que todos os elementos do seu plano de investimento já foram determinados, chegou a hora de estabelecer qual é a aplicação ideal para você. Portanto, se fala aqui em qual será o seu investimento.

É fundamental compreender que todos os pontos citados anteriormente vão influenciar entre si. Então, se você tem uma meta de curto prazo, por exemplo, vai ser necessário explorar a sua capacidade de investimento até o topo. Entretanto, novamente, se o objetivo é a aposentadoria, algo mais longo, por exemplo, o melhor é não arriscar e usar os juros compostos ao seu favor durante o tempo de aplicação.

Em todo caso, existem investimentos que são flexíveis, ofertando uma boa flexibilidade a qualquer prazo e são fáceis de investir, como é o caso do LCI, LCA e CDB.

Conclusão

Então agora você já sabe como montar um plano de investimento, certo? Que tal colocar tudo que você aprendeu aqui em prática? Só depende de você aumentar seus ganhos e minimizar os riscos.